Ele Comprou Uma Casa Que Não Existia: o Erro Que Muitos Ainda Cometem

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Seu Antônio sempre sonhou em ter uma casa própria, depois de anos juntando dinheiro, finalmente encontrou o imóvel “perfeito”: boa localização, preço abaixo do mercado e um corretor que parecia de confiança. O contrato foi assinado, o sinal foi pago… e o sonho começou a virar realidade.

Mas, semanas depois, quando procurou o cartório para registrar o imóvel, veio o choque: a matrícula não existia.

A casa, na verdade, fazia parte de um empreendimento irregular — sem registro, sem aprovação e sem qualquer garantia jurídica. O que parecia um ótimo negócio se transformou em uma dor de cabeça enorme.

O problema, é que histórias como a de seu Antônio acontecem todos os dias, isso porque, no mercado imobiliário, há muitas promessas e, infelizmente, nem todas são reais. Muita gente fecha negócio confiando apenas na palavra do vendedor, sem verificar se o imóvel realmente existe, se está regularizado ou se quem está vendendo é mesmo o dono. E o resultado é sempre o mesmo: prejuízo, frustração e uma longa batalha judicial.

💡O que poderia ter evitado o problema: a Due Diligence

Antes de assinar qualquer contrato, é essencial fazer uma Due Diligence — um nome em inglês que significa, em resumo, verificar tudo com cuidado antes de comprar.

Esse processo funciona como uma investigação preventiva, onde o advogado
analisa:

  • a matrícula do imóvel, para saber se ele existe e está livre para venda;

  • pendências judiciais e dívidas do vendedor;

  • problemas fiscais ou ambientais;

  • e até a legitimidade de quem está vendendo.

É como um raio-X do negócio: mostra se o imóvel é seguro, se pode ser registrado e se o comprador realmente vai poder usufruir daquilo que está comprando.

Diversamente do que muita gente acredita, não basta pegar um modelo de contrato na internet e assinar, cada compra tem seus próprios riscos e particularidades — e só um contrato feito sob medida consegue prever problemas e proteger o comprador de verdade.

Um contrato bem elaborado é um escudo jurídico, ele não impede que imprevistos aconteçam, mas garante que, se acontecerem, você estará protegido.

Isso porque, mesmo quando o vendedor é conhecido ou parece confiável, a cautela deve ser a mesma. No mundo de hoje, em que quase tudo é negociado por WhatsApp e redes sociais, os golpes estão cada vez mais sofisticados — e nem sempre é fácil perceber quando algo está errado.

Muitos criminosos usam anúncios falsos, documentos adulterados e até perfis de corretores clonados para enganar compradores. Há casos em que o golpista se passa por proprietário, apresenta uma matrícula aparentemente legítima e até simula uma visita ao imóvel. Quando a vítima percebe o golpe, o dinheiro já foi transferido e o “vendedor” simplesmente desapareceu.

Essas fraudes digitais são tão bem elaboradas que conseguem enganar até profissionais experientes. Por isso, antes de fazer qualquer pagamento, é indispensável uma checagem minuciosa feita por um advogado de confiança, que possa confirmar a autenticidade dos documentos, a existência real do imóvel e a legitimidade de quem está vendendo.

Mais do que uma formalidade, a Due Diligence é a certeza de que você está fazendo a melhor transação possível, especialmente quando estamos falando de imóveis — bens que representam não apenas investimento financeiro, mas também sonhos, planos e segurança familiar.

É ela que revela se o imóvel realmente existe, se pode ser vendido, se está livre de pendências judiciais ou dívidas, e se o vendedor é legítimo, portanto, com uma boa análise jurídica, o comprador deixa de agir no escuro e passa a tomar decisões com confiança e segurança real, e não apenas com base na boa-fé ou na aparência de um bom negócio.

Em um mercado cada vez mais digital e repleto de riscos, a Due Diligence é o antídoto contra surpresas desagradáveis e golpes sofisticados.
É a diferença entre comprar um patrimônio sólido e cair em uma armadilha disfarçada de oportunidade.

💡Conclusão

Comprar um imóvel é, para muita gente, a realização de um sonho. Mas esse sonho só deve começar depois que todas as dúvidas terminarem.
Antes de assinar qualquer contrato, pagar sinal ou confiar em promessas, é essencial verificar cada detalhe com atenção e com o apoio de um profissional especializado.

Golpes virtuais, documentos falsos e vendedores de má-fé estão cada vez mais sofisticados — e é por isso que a análise jurídica prévia, a famosa Due Diligence, se tornou indispensável. Ela não é apenas um passo técnico, mas uma verdadeira garantia de tranquilidade para quem está investindo tempo, dinheiro e esperança.

Lembre-se: a pressa é inimiga da segurança, e o barato pode sair muito caro.
Com orientação jurídica, o comprador não compra problemas — compra segurança, clareza e a certeza de estar fazendo o melhor negócio possível.

Se acaso desejar entrar em contato comigo – 📞 Telefone: (65) 3190-0188 e 📧 E-mail: atendimento@sampaiosilva.adv.com

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Sampaio & Silva Advogados Associados
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